Equity crowdfunding: diversifique o portfólio e invista em startups

O que é equity crowdfunding? 

Equity crowdfunding (também chamado de financiamento coletivo) é uma nova maneira de investir recursos para alavancar pequenas empresas e ter oportunidades de retornos expressivos. Ele se organiza por meio de plataformas online e seu objetivo é unir empresas que precisam de financiamento para alavancar seus negócios a investidores que estão dispostos a um investimento alternativo.

Para o investidor, o equity crowdfunding possibilita e democratiza o investimento no mercado de venture capital, visto que os cheques são acessíveis, ou seja, a partir de R$ 1 mil reais.

Em troca dos recursos aportados, as empresas oferecem aos investidores participação futura no negócio, com características e prazos específicos, em um contrato de investimento.

O equity crowdfunding, em outras palavras, pode ser definido como o meio pelo qual pessoas investem em negócios não listados na bolsa de valores em troca de quotas/ações dessas empresas. Essas pessoas se tornam “sócios” e podem ter as suas ações valorizadas conforme a performance dos negócios nos quais investiram. 

A modalidade não tem a liquidez de uma bolsa como a B3, por exemplo, na qual milhares de ações são negociadas diariamente e os chamados traders são populares. Pelo contrário, a intenção de um investidor de equity crowdfunding é ver o seu capital ser valorizado no médio ou longo prazo. 

Regulamentação do Equity Crowdfunding no Brasil 

Em termos jurídicos, a modalidade de intermediação de investimentos foi regulamentada no Brasil pela Instrução 588 de 2017 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 

A norma foi responsável por trazer uma série de diretrizes a serem seguidas pelas plataformas de equity crowdfunding com o objetivo de dar maior transparência na distribuição dos valores mobiliários disponibilizados e ao alinhamento dos interesses econômicos dos investidores e da empresa que irá receber os recursos. 

O principal desafio que a instrução buscou solucionar foi prover segurança jurídica às plataformas e os investidores. 

A regulamentação das plataformas de equity crowdfunding é uma conquista para o ecossistema de inovação brasileiro. 

Se por um lado os investidores possuem mais opções em um cenário de investimento recorde em startups neste ano, os empreendedores veem mais uma opção de financiamento na difícil jornada de captação de investimentos.  

Como investir em startups? 

As plataformas de crowdfunding são uma excelente alternativa para investidores pessoas físicas não ficarem de fora dos investimentos em empresas de tecnologia. As plataformas de equity crowdfunding estão democratizando o acesso ao venture capital. 

Abrir uma conta na Arara Seed é muito simples e sem burocracria. se você também deseja começar a investir em startups, cadastre-se em nossa base de investidores e fique por dentro como funciona esse mercado, tenha acesso as principais oportunidades de investimentos e com possibilidade retornos exponenciais. Venha para a nova economia!  

Quem pode investir via equity crowdfunding ?

Pessoas físicas ou jurídicas podem investir até R$20.000,00 via crowdfunding de investimentos por ano. 

Investidores < R$200k: Investidor com renda bruta anual ou investimentos financeiros menores que R$200.000, investimentos ficam limitados a R$20.000 por ano
• Investidores entre R$200k e R$1MM: Renda bruta anual ou investimentos financeiros entre R$200.000 e R$1MM, o limite de investimento é de 10% do maior destes valores, por ano.
• Investidores qualificados (> R$1MM em investimentos financeiros): não possuem restrições de valores

Como se dá o retorno sobre o investimento feito via equity crowdfunding? 

Os retornos sobre os investimentos em startups podem ser potencialmente altos e geralmente em médio e longo prazo. Investir em startups é pensar no futuro. Existem praticamente três maneiras de você ser remunerado ao investir em startups: 

• Aquisição da startup – M&A: a venda da startup investida para uma companhia;

• Pagamento de dividendos: caso a startup se torne lucrativa, podem ocorrer distribuições de lucros e dividendos;

• IPO: uma abertura de capital em uma bolsa de valores gera liquidez ao seu ativo, dessa forma poderá negociar no mercado de ações. Se o investidor entrou em estágios iniciais das startups, os múltiplos sobre o retorno do investimento também são proporcionais ao crescimento e risco, ou seja, poderá multiplicar seu investimento em dezenas de vezes. 

Cabe ressaltar que investir em startups requer uma abordagem diferente dos investimentos tradicionais. A mentalidade do investidor deverá ser: “Vou diversificar meu portfólio também em risco e vou investir nessas empresas que realmente têm potencial de crescimento exponencial. Se algumas derem certo, daqui a 4 – 7 anos vou ter retorno que pode chegar a 15x do capital investido”.

A grande novidade que estamos trazendo com a Arara Seed é que apenas startups que passarem por nossa criteriosa análise e mini due-diligence terão a sua oferta pública disponível para o investidor. 

Como se dá a tributação do investimento em startups no imposto de renda? 

O investimento em startups deve ser declarado no Imposto de Renda, na categoria de Bens e Direitos. Tal tributação acontecerá apenas no evento de liquidez, ou seja, quando a startup foi adquirida por um investidor. Vamos citar um exemplo.

Se você investiu R$ 10 mil em uma startup e sua participação virou R$ 100 mil em uma saída, você pagará tributos sobre o ganho de capital, ou seja, os R$ 90 mil de valorização.  

Os ganhos sobre o capital investido em uma startup sofrem tributação regressiva, assim como as aplicações de renda fixa. A tributação começa em 22,5% e vai caindo até chegar em 15%, dependendo do prazo. 

Vale lembrar que, além do imposto sobre ganhos de capital, eventuais perdas por enquanto ainda não podem ser deduzidas, diferentemente do mercado e ações (em que pode compensar o lucro com o prejuízo no Imposto de Renda e não pagar nenhum tributo – já que não houve ganho na somatória). 

Caso a startup falhe, o investidor assume a dívida? 

Por se tratar de um investimento de alto risco, o investidor não entra direto no quadro societário da startup (como sócio) a fim de não contrair dívida.  

Os contratos de investimentos comumente são formalizados via mútuos conversíveis, promessa de participação futura ou SAFE (Simple Agreement for Future Equity). Esses contratos normalmente resguardam o investidor caso a startup venha falir, dessa forma, o principal risco nesse investimento é a perda financeira. 

Quem pode captar recursos via equity crowdfunding? 

Microempresas (ME) ou Empresas de Pequeno Porte (EPP), pois as receitas brutas anuais não podem ser maiores que R$ 40 MM no exercício social anterior à oferta. Podem ser sociedades anônimas, limitadas, cooperativas, EIRELI ou em nome coletivo, desde que respeitem a condição acima de faturamento. Devem esperar um intervalo de 120 dias entre duas captações de crowdfunding. A empresa deve: 

• Possuir CNPJ;
• Possuir CND (Certidão Negativa de Crédito); 
• Possuir Contrato Social;
• Pós-captação: enviar reports semestrais sobre performance da empresa. 

Como funciona uma rodada de investimento em startup via equity crowdfunding? 

Para investir via equity crowdfunding, os interessados precisam se registrar plataforma de crowdfunding regulada pela CVM 88 e escolher a empresa em que desejam investir.

Após o cadastro e assinatura dos termos, os investidores precisam transferir o valor do aporte para a plataforma e aguardar até que a empresa atinja seu objetivo mínimo de financiamento.

Quando a empresa atinge o seu objetivo, o investimento é realizado e os investidores recebem suas participações de capital. Caso a empresa não atinja o seu objetivo, o investimento não será realizado e o valor do aporte será devolvido aos investidores.

É muito simples o funcionamento das ofertas via equity crowdfunding

1. As emissoras oferecem oportunidades de investimento de até R$ 40.000.000,00 (cinco milhões de reais) por meio da plataforma de equity crowdfunding; 

2. Os investidores têm acesso ao material das ofertas e podem investir a partir de R$ 1.000,00 por um processo de investimento online. As rodadas só são concretizadas se a emissora atinge a sua meta mínima de investimento durante o prazo da oferta; 

3. Com a concretização da oferta, os investimentos são confirmados e o investidor recebe seu valor mobiliário adquirido, que geralmente dá direito à participação acionária presente ou futura na emissora. 

Para uma oferta ser concretizada, a empresa deve alcançar, dentro do prazo, pelo menos 2/3 da meta de captação em investimentos confirmados. 

Quais os benefícios dos investidores ao ingressarem no crowdfunding? 

• Construir e diversificar portfólio; 
• Acesso a ativos alternativos;
• Participar do crescimento e do apoio a negócios inovadores da nova economia; 
• Crescer e usufruir dos resultados junto com a startup: acompanha a valorização da empresa e possui chances de multiplicar o investimento; 
• Ter oportunidades de investir em startups previamente selecionadas e aprovadas por um time de especialistas; 
• É muito mais que investimento, investir em você impacta todo mundo: a economia, motiva o propósito da startup investida. Aportando na nova economia o investidor deixa sua marca, pois empreender é jogo coletivo e dessa forma, as vitórias e lucros também devem ser. 
• Transparência e data room: existe uma série de documentos e projeções financeiras que é disponibilizada para o investidor tomar a sua decisão. Periodicamente são enviados reports financeiros e operacionais da evolução da empresa investida;
• Plataforma registrada e autorizada pela CVM 88.

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Como se dá a comunicação com o investidor após o investimento via crowdfunding?

O relacionamento entre startups e investidores é algo primordial no pós-investimento, podendo variar de acordo com o tamanho e estágio da startup, bem como seu nível de governança. Comunicações claras e transparentes auxiliam no alinhamento das expectativas e objetivos dos investidores. Abaixo destacamos alguns tópicos importantes para uma boa relação com os investidores.

1- Contrato de investimento: quando uma startup recebe um aporte é assinado um acordo que estabelece as condições do investimento, incluindo: o montante investido, a participação de capital que o investidor receberá, regras de conversão do aporte, bem como os direitos e deveres dos investidores e sociedade emissora. 
2 – Reuniões periódicas: é uma boa prática a realização de reuniões com os investidores para atualizá-los sobre o progresso da empresa. 
3 – Relatórios claros e objetivos: os investidores geralmente investem nas startups com base em sua confiança na capacidade da empresa de gerar um retorno sobre o investimento. Fornecer reports claros e objetivos ajuda a aumentar a confiança dos investidores na empresa e no seu progresso.

Quando empreendedores optam pela jornada de funding, deve ter em mente que a governança corporativa será um importante aliado e que é primordial para se manter uma relação saudável com os stakeholders.

A Arara Seed monitora como estão as de prestações de contas das sociedades emissoras aos investidores, de acordo as cláusulas dos contratos de investimentos, bem como na Seção 5 – Comunicação sobre a prestação de informações contínuas após a oferta do Anexo E (Informações Essenciais da Oferta). Você pode consultar na página da oferta.

É seguro o investimento via equity crowdfunding?

As plataformas de equity crowdfunding são regulamentas e fiscalizadas pela CVM. Para as as plataforma devem:

• Assegurar que a empresa esteja constituída e sem débitos de impostos federais, estaduais e municipais e que as informações por elas prestadas sejam verdadeiras, consistentes, corretas e suficientes, para permitir aos investidores uma tomada de decisão de investimento fundamentada; 
• Garantir que o valor mobiliário emitido pela sociedade esteja de acordo com o seu tipo societário, além de assegurar que os contratos de investimento garantam aos investidores alguns direitos essenciais previstos na regulamentação, especialmente em hipóteses de conversão de títulos ou de alienação do controle da sociedade;  
• Manter serviço de atendimento ao investidor, responsável pelo esclarecimento de dúvidas e pelo recebimento de reclamações dos investidores, bem como de comunicações provenientes da CVM; 
• Manter um fórum eletrônico de discussão para cada oferta de acesso restrito aos investidores destinatários da oferta em que seja possível encaminhar dúvidas, solicitar informações adicionais, manifestar opiniões a respeito da oferta ou da sociedade empresária de pequeno porte, e interagir por meio eletrônico com os demais investidores; 
• Obter do investidor, previamente à confirmação do investimento, a assinatura de termo de ciência de risco; 
• Assegurar que o investidor receba o valor mobiliário subscrito na oferta, além de manter registros da participação de cada investidor em cada oferta, incluindo a quantidade de valores mobiliários subscritos, valor e a data da confirmação do investimento e a data da transferência de recursos; 
• Guardar sigilo sobre as informações financeiras e operações realizadas pelos seus clientes;
• Verificar as exigências relativas à qualificação do investidor líder do sindicato de investimento participativo, supervisionar a atuação dos investidores líderes no seu ambiente eletrônico e manter os controles adequados sobre tais atividades. 

As plataformas de equity crowdfunding não garantem retorno sobre o capital e antes de investir é importante que todos os investidores analisem as informações essenciais da oferta.

Quais são os riscos de investir em startups? 

Antes de tomar uma decisão de investir em sociedades empresárias de pequeno porte, os investidores devem, considerando sua própria situação financeira, seus objetivos de investimento e o seu perfil de risco, avaliar, cuidadosamente, todas as informações disponíveis e, em particular, aquelas relativas à tese de investimentos e composição da carteira das sociedades empresárias de pequeno porte, bem como aos fatores de risco. Não recomendamos investimentos superiores a 10 % do seu portfólio de investimentos.

Para mais informações leia nosso aviso de riscos.

Conclusão

Uma das principais estratégias para o sucesso do investidor em startups é a diversificação. Como o investimento em startups é de alto risco, ele deve compor apenas parte do portfólio dos investidores. 

Diversificado seu portfólio você caminha para a construção de uma carteira saudável de investimentos em startup. 

O equity crowdfunding permite que os investidores diversifiquem sua carteira com aportes a partir de R$ 1.000, e aqui na Arara Seed acreditamos que agtechs são uma tese de investimentos importante em país que é movimento pelo Agro:

1 – O Agro Representa 27,4% do PIB brasileiro!
Cada vez mais empresas em diversas frentes, estão se conectando a essa cadeia produtiva e estão investindo em tecnologia não apenas para melhorar a performance, mas também para garantir entregas eficientes dentro do contexto ESG.

2 – Tendência de aceleração no investimento em Agtech!
O ano de 2022 foi o mais importante da série histórica para o Agro, tanto em número de deals, quanto em volume de investimento.  Apesar da importância do setor primário na balança comercial brasileira, o ecossistema de agtechs ainda é relativamente pequeno se comparado ao de outros setores como o fintechs e healtechs.

3 – Estímulo ao empreendedorismo e inovação!
Criar valor para a sociedade e incentivar o empreendedorismo no Brasil. As plataformas de equity crowdfunding são alternativas para financiar negócios inovadores no país.

4 – Arara Seed é uma plataforma registrada junto a CVM!
Transparência e controle fazem parte do nosso DNA, isso garante mais escalabilidade para as startups e segurança para os investidores tomarem a sua decisão de investimento.

5 – O Agro é Tech!
O agronegócio deixou de ser um mercado tradicional. A tecnologia se tornou um recurso fundamental para garantir que os produtos saiam do campo para o mundo. 

Gosta desse setor? Com a Arara Seed é possível investir a partir de R$ 1K em startups criteriosamente selecionadas por nossa equipe de especialistas.